29 de dez. de 2009

A morte lhe cai bem - II - Conflito

Oito horas. Oito horas era o que o celular de qualquer um dos rapazes estava marcando no exato momento que alguém decidiu olhar. Aquele labirinto já estava enchendo o saco de todo mundo, nenhuma porta trancada era problema com o fantasminha camarada por perto. Nenhuma escuridão era negra o suficiente que não pudesse ser iluminada pela lâmpada do Dexter, as ferpas que entravam na carne dos aventureiros eram logo retiradas e a pele curada pelo Paulo, o abafado da casa não era problema nenhum pois logo Aldo pensava no frio e subtamente começava a vir uma brisa confortante pelas frestas da casa. Breno segurava a lâmpada incandescente em sua mão e não sentia porra nenhuma, o calor não queimava. Só tinha o inútil do Periquito ali, sem nenhuma habilidade legal, que não conseguia fazer porra nenhuma a não ser achar que ficava bossal com um pedaço de pau na mão. A vida estava perfeitamente chata naquela casa mau assombrada.

De fato seria muito fácil para todos se pudessem usar seus poderes à vontade, simplesmente parando para dormir. Mas assim como em qualquer jogo que se começa com personagens merda, e em qualquer filme onde o principal normalmente é um ninguém até receber um treinamento, esses rapazes não passavam de novatos, neófitos, calouros nas artes dos super poderes... com excessão do cara que não tinha poderes. Da mesma forma que uma rã entra em água morna e não sente quando ela está fervendo, Brenno, o jovem Rambo, não sentia o calor da lâmpada, não sentia, no passado.

Como um cristal o bulbo caiu no chão e se espatifou. Um som demonstrando dor vinha de Brenno, ele sacudia a mão no ar. "Essa porra me queimou" disse ele sem enxergar nada. Paulo seguiu a voz, "lógico, segurando uma lâmpada, é normal queimar a mão, da aqui.", pegou a mão e começou o seu trabalho. Porém, só começou. "Porra Paulo, não ta fazendo porra nenhuma aqui, Dex acende outra lâmpada aew, pelo menos pra gente enxergar"

— Acho que a gente vai ter que esperar a pupila dilatar, porque eu não to conseguindo acender nada aqui!
— Puta que pariu, vai me dizer que a gente ta ficando sem poderes?
— Calma Suisso, tenho certeza que a gente vai dar um jeito, né galera. — Disse Periquito com um ar de incerteza — Porra, ta muito abafado aqui, não to conseguindo respirar direito.
— Fudeu. — Como a maioria pensou isso nesse momento então não é pertinente esclarecer quem foi que disse isso, apenas é pertinente deixar claro que esse é um pensamento muito comum nessas situações.
— Aí, to começando a enxergar, pelo visto tem uma janela lá na frente — Aldo apontou.
— Bora lá então seus gordo. — Já nervoso Brenno começou a correr. — Caraca, tem sim, mas não aparece lua nenhuma, aquelas núvens ainda cobrem o céu. Aldo faz um esforço aê cara.
— Pô, tu axa que eu já não tentei, pelo menos vamo abrir a janela.

Brenno abriu a janela, e podia ouvir por todo o redor da casa os zumbis grunhindo, caminhando a procura do que comer, uma pena para os rapazes que carne podre não os satisfazia. Ele voltou-se para traz e no fim da sala em que estavam havia uma porta, por esta ele viu um vulto.

— Caralho, não fui só eu que vi aquela merda alí não né?!?!
Se virando para a porta os garotos procuravam assustados, qualquer coisa que se movesse, naquele momento seria o pior momento.
— Periquito segura firme esse pedaço de pau. Aldo, Brenno, Luis, vocês pelo menos podem tentar ir no jiu-jitsu, sei lá, e gordo, esmurra os caras.
— É muito fácil falar né Dex.
— Po, e o que tu quer que eu faça, não luto, não...— Surpreendido por traz, pela janela, uma mão agarrou Alberto, que foi calado logo e jogado para longe.
Aldo foi atraz, pulou pela janela já procurando qualquer pessoa. Um homem, bizarro em sua aparencia, de nariz avantajado, o mesmo do encontro anterior. Do lado de dentro ainda estavam os outros e caminhando calmanente pela porta vinha uma menina, a mesma que Pedro havia encontrado mais cedo.

— Eu não esperava encontrar vocês tão cedo, mas meu "irmão" falou que encontrou penetras, e não pude deixar de suspeitar do otário que veio aqui mais cedo.
— Brenno, vai com o Aldo, a gente toma conta dela. — Gritou Pedro.

Brenno saltando da janela ja foi surpreendido por um soco em seu estomago, o que doeu muito. Enquanto isso, dentro a mulher começou uma investida em cima do grupo.

2 de dez. de 2009

A morte lhe cai bem - I - Da apresentação

Luis estava caído no chão, dois seres que apenas um conseguia enxergar estavam contentados com o susto que ele havia levado. Todos os demais estavam apenas rindo da situação totalmente sem noção que havia se passado. A maioria se lembrou de um respectivo dia, em que estavam todos em Guajara Mirim hospedados no hotel Havana. Mais precisamente de noite, os amigos estavam empilhados em um quarto minúsculo, sem conforto algum conversando e uma das conversas que surgiu foi sobre fantasmas. Seres do além que estão presos a este mundo cujo único contentamento é assombrar seres racionais vivos. Enfim, Luis foi o mais assustado naquela noite, chegou a dormir abraçadinho com o Tucunduva que ainda não tinha ido morar em São Paulo. A cena foi linda, dois marmanjos morrendo de medo, dormindo juntinhos. Justamente isso foi o que a maioria recordou.

Após cessarem os risos, os amigos começaram a raciocinar novamente, perceberam que o local onde estavam não era o mais suscetível a ataques de riso. Luís já estava em pé, falando, supostamente, sozinho. Os outros ainda se recompondo seguiam em direção à porta. Do outro lado desta, havia um rapaz, vestido como os góticos de Porto Velho, que ficavam na pracinha do half antes dela ser reformada. Sua pele era pálida como se não corresse sangue por suas veias.

— Não tenho tempo pra muleques intrometidas na nossa casa, mas por enquanto vou manter vocês presos aqui, até pensar em alguma coisa melhor — Fechou a porta e saiu, podia-se ouvir seus passos ficando mais distantes, sua bota soava ser pesada.

— Aí, esse cara parecia muito com a menina que vi hoje cedo aqui perto.
— Porra será que eles são os tais vampiros que tão atacando todo mundo e controlando os zumbis? — indagou Aldo.
— Pelo visto sim! Mas, e agora como a gente sai daqui?
— Aff, eu não tenho a minima idéia, eu só não quero é ficar trancado aqui cheio de coisas macabras. — Suisso reclamou.

— Mas você é o único que pode tirar todos daqui. — Falou Ana se dirigindo para o assunstado.
— É. Só você conseguiria abrir a porta pelo lado de fora — Mayc incentivou-o — nós dois até pode sair, mas a gente não conseguimos girar a maçaneta.

— Como é? Eu posso sair daqui? Tipo um fantasma atravessando paredes? — Falou Luis sózinho.
— É! Esse é o seu poder, você tem poderes tipo os nossos, só que você não tá morto.
— E como é que vocês esperam que eu atravesse essa porta?

— Oh Suisso, para de falar sózinho aê e vem cá tentar arrombar esse porta com a gente. — Chamou o Gordo, já assumindo que o amigo estivesse louco.
— Pera aí porra, num vê que to falando com uns fantasmas aqui caralho.
— Dexa ele lá, essa porta nem é tão grande assim pra escorar tanta gente nela. — assumiu Periquito.
— Vamo lá galera, um, dois e... — Pedro, Aldo, Brenno e Paulo foram correndo de encontro com a porta.

Alguns instantes depois só se ouvia três marmanjos reclamando da batida no ombro, o único que não sentiu nada fora Brenno, que já tinha percebido a tempos seu "poder". Ela ficava pensando algo mais ou menos como: "ohhh que maravilha, eu não sinto dor, nem pra eu voar, ou ter uma super-força, atirar laser pelos olhos, porra. Tinha que ser algo tão inútil quanto não sentir dor!". A porta não chegou nem a vibrar.

— Então pessoal, lembra que ontem o Dex tava em cima de mim, aí ele caiu no chão e o controle caiu na cara dele.
— Tu jogo aquele controle na minha cara deu filho da mãe, ele não caiu simplesmente não.
— Ai meu ovo esquerdo. Alberto, vai enche o saco da mãe vai. Então vocês lembram pelo menos que o Dex passou direto por mim?
— Ta, ta, a gente lembra sim.
— Então, tem dois muleques mortos aqui, me dizendo que do mesmo jeito eu posso passar pela porta, e abri-la do lado de fora. Eles saíram e viram que a porta só dá pra abrir por lá.
— Porra então ta esperando o que? Vai lá abrir a porta, melhor do que a gente ficar aqui fudendo o ombro. — Aldo reclamou, logo depois chegou Paulo, colocou a mão no ombro dele e o cabeçudo não sentia mais dor nenhuma — Opa, valeu Gordo, seu biba.

Luis se aproximou da porta, tocou-a com a palma de sua mão direita, aproximou o ouvido esquero da madeira e bateu nela com a mão esquerda. Toc, toc, toc. "Nem parece tão difícil assim de arrombar". Voltou-se de frente pros amigos, e chamou-os de fracos. Começou a ouvir o que os dois garotos diziam para ele.

— Quando a gente quer atravessar uma parede, primeira a gente precisa de atenção, não é só passar pela parede que nem "ghost".
Ana começou a falar animada — Aih, esse filme é tão bonitinho, aquele tal de "amor além da vida"?! Ahhhhhhhh!.
— Aff Ana, cala a boca se não for ajudar ele, porque aí, depois ele não ajuda a gente.
— Ta bom Mayc, unf! — disse a menina emburrada.
— Onde eu tava?

Do nada Luis solta umas palavras altas — na parte da atenção! — Os outros já nem prestam atenção nele, ficam tentando bolar um plano para arrombar a porta.

— Ahhh sim, atenção, então fica atento, percebe o que ta a sua volta. Quando a gente morre, a gente volta pra natureza, viramos parte do espírito dela, então você tem que se ligar a natureza, virar um com ela e perceber ela e você como um só.

Luis começou a ouvir o vento do lado de fora, o barulho da copa das árvores se remexendo, os ruídos de dentro da casa.

— Depois de sentir a natureza em volta você tem que sentir o objeto que você quer atravessar, com o tempo isso fica mais rápido.

A ponta de seus dedos tocavam a porta, madeira fria, dura, densa. Começava a sentir ser corpo frio, ouvia também gritos ao longe, pessoas agonizando, hollows morrendo.

— Com calma empurre-se pra dentro da porta até chegar do outro lado.

Foi forçando seu dedos na porta, esses foram entrando na madeira, logo seu braço ja estava pela metade, todos perplexos com aquela visão, afinal o Suisso tava entrando na porta, isso não era algo que se via todo dia. Luis desapareceu da visão de todos, só se ouviu o barulho da tranca da porta sendo destrancada. A porta se abriu e todos entavam enfim livres.

— Eu falei que vocês eram fracos, haha! — debochou Luís na cara de todos os outros ainda boquiabertos.

3 de nov. de 2009

Star Fox in Iraq

Eae galera, tava vendo uns videos no youtube otro dia e ri muito com esse aqui.

http://www.youtube.com/watch?v=67t5WcwJ4YU

ps: Se falarem que eu postei pra poder tirar o post anterior de cena eu nego ouviram?
ps2: Tiraram o Embed do video, vo ve se arrumo um jeito de por denovo depois.

24 de out. de 2009

hey hey hey

galera... pra começar

aqui estão todas as fotos da época de escola que consegui dos cds... se tiver mais alguma coisa eu posto...

http://s45.photobucket.com/albums/f61/periquito8/calcaderos/?start=all

ali na parte de albuns vai ter um chamado "dex is fun" hahahah, cliquem lá e se divirtam um pouco....

clicando no link do 4shared aqui do lado vocês poderão ver na pasta de músicas a nossa música do louco pro trabalho de artes...

bem vocês peguem o que quiser...
aproveitem..

to meio apressado, mas pelo menos consegui atualizar e postar todas as fotos...
hahahah fica aqui só um gostinho com umas 4 fotinhas só pra brincar com a galera...
levem na esportiva..

hahahahah




14 de out. de 2009

UP TO DATE - UPDATE

e aí galera, a quanto tempo eu não apareço aqui nem para dar um oi!!!

meu feriadão foi muito bom, fui a são josé dos campos em SP e encontrei um primo de longa data que morava em porto velho, ele possui umas filmagens antigas, da época que minha mãe ainda estava grávida, fiquei muito feliz e nostálgico com tudo aqui, foi muito bom..

viajei de carro com a mel como companhia (sabiam que não existe a palavra compania?!), foi muito divertido e tudo mais...

estou ainda pensando no que escrever na aventura de calçada, vou dar uma lida em minhas anotações, checar o que eu tinha programado, a estória está meio nebulosa em minha cabeça, mas estou com muita vontade de escrever, ahh e to querendo por umas certas fotos que prometi a tempos por no blog, fotos muito velhas da gente curtindo o dia dos deuses gregos na aula de história, o alberto com um capacete muito maneiro, e encontrei também as músicas que fizemos para a aula de história com toda a conversa no final da música.... no pátio de um manicômio encontrei um jovem com o rosto palido bonito e transtornado.... hahahahahahah
temos a versão acustica do grupo das meninas em que quando acaba a música, a segundo que foi a definitiva, começa a carol com seus momentos autistas fazendo barulhos indecifráveis com a boca... e a clássica versão "temos que pegar" em que quando a música acaba agente fica jogando gran turismo e conversando mó coisas sem noção e eu falando coisas feias.... bem.... hehehe

os arquivos de audio quando eu tiver tempo colocarei no 4shared e as fotos ficarão no photobucket, eu aviso assim que atualizar esses dois... e por favor não façam pressão para a estória da galera, o brenno tem um poder maneiro que acabei de pensar numa forma meneira de usar hahahahaha, mas tenho que reler porque não lembro se a luana está conosco lá no casarão!

é isso galera só passando pra dar um alo e dizer que to me esforçando, mas facul toma um tempo, jogos tomam mais tempo que facul ainda, e gosto de ler o que toma tempo, estudar também está se mostrando divertido ou seja mais tempo, vou voltar a correr na areia fofa = tempo e além do mais voltarei a treinar jiu-jitsu com o coronel na carlson gracie....

mas não deixarei o blog em último lugar não, nadda de se preocuparem galera.,... vlwwwwwww!!!!!

30 de set. de 2009

Gordo só faz gordice

Ouuuuuuuuuuuu
O anterior pode ter sido podre mais esse é loco demaisss!!!!
Premio pro gordo da montanha russa e do skate!!!


Fat boy on fire!!!!!!

No coments...

Da o chip pra ela Pedro!!!

Esse pedro é foda!!
olha o que ele arrumou no rio!!
¬¬

24 de set. de 2009

Vida social??? pra q???

pra quem axa q o alberto q é viciado...





ps: eu não lembro mais como bota o video... ¬¬

9 de set. de 2009

A Sociedade da Calçada - IV - Incógnitos

– Oiii, ei olha aqui!
– Você aí, para de ignorar a gente, fala com a gente

Suisso ainda ignorava as aparições que chegavam até ele, só podia estar esclerosado, vendo coisas que não são reais. Seus fantasmas pareciam duas crianças, um menino e uma menina, ainda muito imaturos e só queriam um pouco de diversão.

– Poxa, como a gente faz pra chamar a atenção dele, em Ana?
– Já sei e se a gente desse um susto nele?
– Ahhh pode funcionar, no inicio ele se assustava bem fácil, mas agora ele nem liga mais, talvez se a gente chegar de mansinho por trás... MUAHAHAHAHAHA.
– Que risada mais forçada essa Mayc.
– Eiii, é a minha melhor risada maléfica – Pausa – MUAHAHAHAHAHAHA.
– E você jura que isso aí vai assustar ele?
– A é, então vai la e faz melhor então.

Ana foi se aproximando por trás de Luis, quando chegou bem próximo olhou para tras vendo Mayc e mostrando a língua etéria pra ele, deu um risinho cobrindo a boca com a mão e voltou para o seu objetivo. De súbto pulou por cima de Luis e gritou um bem breve “bu”. /ignore. Passou direto, nem uma reação mínima do não mais medroso, aparentemente.

– Hahahahaha, esse é o seu melhor Ana, você não consegue assustar nem o sapo do rio. Você ta mais perdida que surdo em bingo. Hahahahahahaha
– Ah Mayc então faz melhor. Ou então a gente pode chamar o melhor assustador do cemitério, o Pajé In Joe. Ele mete medo até em mim que já tô morta.
– O quê, o Pajé In Joe? Não mesmo eu não tenho coragem de ir falar com ele. Dizem que ele comia criançinhas antes de morrer.
– Dizem também que se você falar o nome dele três vezes ele aparece. Que nem a mulher de branco do banheiro.
– Essa do Pajé In Joe eu não sabia.
– Mhuahahahahahahahahahahaha.
– Nossa Mayc, você melhorou essa risada de repente!
– Ma..ma..mas...
– Que foi Mayc?
– O P.pa..papapapa....pa
– Não foi você que...
– Olá criançasssss.

Bem atrás de Ana havia um homem bem velho, com uma espécie de mascara de osso que lembrava um boliviano e roupas de índio americano, o seu corpo era todo negro, à sua cintura havia um coldre vazio e na fivéla estava escrito “medo”. Ele colocou as mãos nas cabeças das crianças, olhou pra elas com satisfação, as crianças estavam aterrorizadas.

– Então vocês me chamaram aqui com que proposito?
– ...
– Oras criançasssss não tenham meeeedoo. Eu vim aqui lhes ajudar.
–...
– Okay, então seráááá do jeito mais difícil então, vou ter que meter medo em vocês também? – Falou o fantasma apontando para sua fivela.
– Nããããooooooo.
– Também não precisa gritar menininha. Então pelo visto você morreu sendo comida em, pra ter esse pavor. Não precisa se assustar eu não vou te machucar mais do que você já esta machucada. Mhuahahahahahahahahahaha.
– Eiiiii, não meche com ela.
– Ta certo, então vamos direto ao que interessa, pra que falar meu nome três vezesssss. Uma. Duas. Três.
– Fo..fo..foi um engano. A gente tava só comentando. Não meche com a gente, nós só queria assusta um homem, pra ele prestar atenção em nós.
– Hmmm. Brincadeira de criança em... Eu to dentrooooo.
– Não é brincadeira.
– Comé que é garota?
– Não é brincadeira. Esse homem pode ver e ouvir a gente e a gente precisa dele pra ajudar a gente. Só ele tem como saber da nossa morte e vingar a gente.
– Aahhhh... CHATO. To fora.
– Ué o Pajé ta amarelando. Se bem que essa sua mascara aí, é bem amarela mesmo.
– O In Joe não amarela, muleque safado. Se quer ver como é fácil assustar um mané que nem aquele, é mais fácil que comer doce de criança, ou criança doceeeeeeeee. Tudo que tem que ser feito é criar um clima, essa mansão é perfeita. Escura e Sombria.

O grupo caminhava pela mansão, o casarão nunca havia sido visitado por ninguém que estava alí, Brenno havia retirado a lâmpada do bucal e estava segurando-a, enquanto Dex a mantinha acesa. Aquilo tudo mais parecia um labirinto, por fora aquela casa não parecia ser tão grande, com muitas salas e curvas. A lampada começou a falhar.

– Ei Alberto, dexa essa porra acesa cara.
– Ué, mas eu to deixando, é alguma coisa fora da lâmpada.

Paulo olhou atento pra lâmpada, mesmo escuro ele conseguiu fazer um pouco de luz com seu celular, o suficiente para ver que o vidro da lâmpada estava todo preto. Uma pequena película não deixava a luz passar. Logo seu celular ficou no mesmo estado.

– Puta merda, ta escuro pra caralho aqui.
– Eu to mais perdido que filho da puta em dia dos pais – comentou Periquito, tentando trazer um pouco de ânimo pras péssimas novidades.

Apenas Luis conseguia ver um clarão na próxima sala e chamou todo mundo, chegando próximo, um frio lhe subiu a espinha. O leve barulho do vento soprando dentro da mansão era algo que arrepiou até o pêlo mais escondido do seu corpo. Ninguém via luz nenhuma na próxima sala, mas todos sentiam o gelo no ar. Andavam bem devegar, ouvindo os passos e se guiando pelo som, algumas vezes Suisso chamava “por aqui”, ele sabia para onde ir o caminho estava claro como o sol para ele.

Ao chegarem na sala, havia uma mulher, linda, reluzindo por todo o ambiente, Luis só olhava pra ela, caída no chão com aspecto fraco. Foi até ela, pegou-a.

– Você está bem?
– Vixi, num breu desses o Suisso deu pra falar sozinho agora.
– Cala a boca porra, vocês não tão vendo essa mulher aqui não?

Assim que falou isso virou-se para o pessoal, olhando de relance as paredes, cheias de sangue, escrito seu nome vezes e mais vezes, os quadros que haviam na sala mostravam seres de outro plano, diabos e demônios, imagens de torturas da inquisição, seu coração agora batia mais acelerado que carro de formula 1. Olhou de volta para a moça caída, ela olhava pra ele com um olhar calmo, e logo em uma rápida metamorfose, seu rosto ficou mais grotesco que qualquer coisa ja vista antes, nenhum filme de horror seria fiel o bastante àquela imagem tosca, e medonha. “Olá meu salvador”. “Mhuahahahahahahaah”.

– Caralhooo – gritou Suisso se jogando para tras, a lâmpada voltou a iluminar a sala, não havia nenhum quadro, nenhum sangue na parede, de fato a unica coisa estranha alí era Luis caído no chão, olhando para o nada assustado.
– Ouça bem, não me façççççaaaaaa perderrrr meu temmmpo. Dê ouvido às crianças ou eu volto e acaaaabooo com vocêêêêê.

– Nossa ele é bom mesmo – falou Ana.
– A gente contratou o melhor afinal, tinha que ser bom – Completou Mayc.

6 de set. de 2009

despedida sem um adeus

é isso galera, um mês passa muito rápido.
sem nem perceber 4 semanas se foram.
joguei muito video-game, muito pc, e com certeza me diverti muito enquanto estive aqui
foram 30 dias bem aproveitados, mesmo assim senti que podia aproveitar bem mais.
720 horas em que poderiamos ter arredondado para mil e ainda assim não seria o suficiente, nunca é o suficiente.
mas esses 43200 minutos foram bons enquanto duraram, estou partindo agora
deixo um caloroso abraço a todos os amigos, aqueles que encontrei, os poucos que não tive a oportunidade de ver e aos que não tão nem aí, eu também não estou nem aqui.
abraços amigos, agora só volto em fevereiro, mas me visitem se puderem.
afinal o rio não é como porto velho, ele não esta no chamado "fim do mundo".

4 de set. de 2009

A Sociedade da Calçada - III - A decisão

— Porra cara, isso faz todo o sentido com o que aconteceu comigo hoje de manhã. Agora sim eu entendo quem, ou o que, era aquela filha da puta que falou comigo lá pro lado do cemitério do St. Antônio.

Pedro falou tudo, explicou o porquê de ter acordado tão cedo e o que decidiu fazer, falou de seu combate, de como se sentia. Todos na sala sentiram que ele exagerou bastante na sua narrativa, mas fazer o que? Cada um conta a história da forma que lhe convém. Logo após sua declaração Alberto também comentou sobre suas descobertas. Muitos debocharam de início, “pô Alberto, jogar Naruto?”, “não tinha nada melhor pra tentar não?”. Como toda conversa tem seu momento de distração, os amigos riram um pouco se divertiram e logo Dex mostrou a eles, apenas falou “olha só então!”, e logo a TV ligou na frete de todos, e para a surpresa da maioria, o controle não estava na mão do Suisso. Qualquer um que olhasse para a TV veria logo acima dela o controle remoto, ali, parado sem ninguém por perto.

Quando perguntaram pros demais o único que pareceu ter algo a acrescentar foi Luis, com seus sonhos macabros, e sensações estranhas a toda hora. Ele se sentia como o garoto do “Sexto sentido”. Para onde olhava via algo, já havia chegado a um extremo mesmo tendo se passado apenas um dia, as coisas estavam acontecendo muito rapidamente. Luis olhava pra eles, de início assustado, agora ele nem encarava, fingia que eles não estavam ali.

— Ta certo, então acho que chega de conversa né, vamos lá no St. Antônio então ver essa porra de perto — falou Brenno, e logo Aldo também concordou.
— Po cara, não vamo fica de frescura não, vamos logo pra essa bagaça e resolve tudo lá.
— Mas pessoal, mesmo que nós tenhamos poderes, ainda não sabemos usar, o único que a gente sabe que consegue usar bem os poderes é o Dex, e isso por causa do vício dele em Video Games — Falou Pedro com uma voz calma como um paladino se dirige ao seu grupo, ou como um clérigo de uma divindade boa soaria com toda sua sabedoria.
— Acho que a gente vai ter é que aprender na marra, pois tempo não é o que temos sobrando. — Paulo declamou.

Logo tudo foi acertado, Pedro pegou sua moto, ainda havia um capacete com ele caso alguém tivesse interessado na carona, os outros se entreolharam com um olhar específico que dizia “quem é o suicida que vai pegar carona com ele?”, haviam carro de sobra pro pessoal, então Pedro seguiu em sua moto, enquanto os outros seguiram em um carro todos juntos.

Antigamente em Porto Velho tudo parecia longe, falar em ir para o quinto BEC então era loucura, você ia demorar muito tempo, a cachoeira do Santo Antônio fica a kilometros das casas deles, hoje a distância ainda é a mesma, fisicamente, mas de alguma forma, talvez devido ao crescimento tanto da cidade como desses heróis que um dia já foram crianças, a cidade perece ter ficado pequena, as coisas são mais perto, e muito mais perto agora que todos possuíam carteira de motorista. Hoje não existe de fato nada tão longe, nem mesmo a casa do Aldo, apesar de quase todos discordarem disso.

Logo chegaram à rua que leva para a cachoeira, e a mesma nuvem negra que estava lá pela manhã, quando Periquito decidiu se aventurar, ainda estava lá hoje pela tarde, ainda aquele sol de rachar num lado da rua e no outro, escuridão total. Periquito lembrou a todos dos supostos zumbis que estavam habitando aquela região agora sombria. Pedro estava acompanhando o carro pelo lado direito, conversando com o pessoal do lado do passageiro, enquanto gordo dirigia do outro lado. Do nada, enquanto Paulo se distraiu um pouco com a conversa, algo bate no pára-brisa do carro, por sorte não foi com força para quebrar o vidro ou amassar o carro, mas ainda assim foi com força suficiente para deixar uma grande marca de sangue.

— Que porra foi essa Gordo? Para o carro!
— Não galera, não para, vamos seguir eu vou dar uma olhada com a moto vocês seguem — Periquito virou sua moto e voltou um pouco, viu um corpo caído no chão com o pescoço quebrado, e a pele apodrecendo, começou, os zumbis já estavam iniciando seu ataque.
— Caralho velho, que merda foi aquela, o Periquito já ta voltando — disse Brenno olhando no retrovisor.
— Pessoal vamos em frente não parem a não ser que a gente passe do cemitério. Eles já sabem que estamos aqui.

O carro seguiu, Paulo acelerou e Pedro preferiu seguir o carro por trás, enquanto Paulo acelerava, ele ia apenas acompanhando a aceleração. Muitos zumbis começaram a aparecer pulando da mata para cima do carro, Paulo não estava nem aí, ia atropelando tudo que aparecia. Nesse momento apareceu um cara, com terror em suas feições, acenando freneticamente as mãos e gritando “Socorro, por favor, ajude-me eu...” e Paulo o atropelou sem nem imaginar que fosse um sobrevivente. Quando os corpos não eram jogados para fora da pista, Periquito passava por cima deles tal como o Gordo estava fazendo, infelizmente Pedro quebrou um braço e umas costelas desse cara.

Uma curiosidade é que enquanto Paulo atropelava os corpos, eles caiam nos buracos das ruas, tapando os buracos melhor que a prefeitura o faz com asfalto na “Costa e Silva”, e Pedro nem sentia direito os corpos, como a suspensão de sua moto era muito eficiente parecia que a estrada era novinha em folha. Passaram ao lado do cemitério atrocidando tudo que vinha, e Periquito observou em pé ao muro estava a mesma mulher, que num pulo seguiu em direção ao casarão. Ele acelerou a moto e juntou ao lado do amigo, “vamos para o casarão, é lá que ta o problema”.

Seguiram para o casarão, e lá a coisa realmente parecia feia, saíram do carro e Pedro desceu de sua moto, ainda carregando os capacetes, sem galho nenhum dessa vez. O portão estava aberto, e a porta não parecia trancada, ao redor começaram a aparecer zumbis, de todos os lados, pulando o muro ou correndo tanto quanto os doentes do filme extermínio, ou madrugada dos mortos. Brenno havia aberto sua porta e estava esperando todos saírem do carro para acompanhar o pessoal no caminho para a porta, quando um zumbi pegou seu braço e foi morder, mas aparentemente os seus dentes estavam tão podres que se partiram assim que encostaram no jovem Rambo não deixando nenhum arranhão nele, logo atrás veio Pedro com seu capacete na mão levando-o direto a cabeça do ser possuído, virou estilhaço, nada ia sobrar de vida naquele corpo, só lhe restava a morte.

— Anda logo vocês dois — gritou Alberto já nervoso com a situação — ou vocês querem morrer aí?!

Os dois correram em direção a porta já aberta pelos outros e entraram no casarão, logo fechando a porta e segurando firme, para não deixar nada entrar, Luis procurou algo para bloquear a porta e achou um pedaço bem grosso de madeira, que deixou na maçaneta e logo mais uma estante que conseguiram pegar para bloquear a porta. Agora já estavam protegidos do que estava ao lado de fora, o problema seria com o que estivesse do lado de dentro. Alberto acendeu uma lâmpada, provavelmente a única que ainda funcionava no lugar inteiro. Agora não tinha mais volta.

1 de set. de 2009

A Sociedade da Calçada - II

Hoje tivemos uma aula prática, fomos ao necrotério. Eu me amarro em ver aqueles corpos gélidos, apodrecendo aos poucos, sem nenhum pingo de vida, o professor estava mostrando uns corpos todo acabados, sem se preocupar com quem tinha estômago fraco. Cara era muito engraçado ver aquelas meninas e alguns playboys também saindo da sala, alguns procurando o banheiro porque a ânsia era tanta que eles tinham certeza que iriam vomitar praticamente em cima dos corpos.

Enfim, voltando ao assunto, a aula até que tava legal, mas ainda assim eu parei de prestar tanta atenção assim no professor. O porquê disso é que chegaram uns dois militares lá, trazendo três corpos, tudo ensacado. O médico legista tava muito ocupado então ele demorou pra caralho, e enquanto o cara não chegava os outros dois ficavam conversando, um deles tava bem nervoso, e o outro ficava se fazendo de machão. Eu tentei prestar atenção e ouvir melhor o que eles tavam dizendo.

Aparentemente, a noite foi tensa pra porra lá no quinto BEC, tem uma nuvem negra que não quer sair lá de perto sem falar da morte repentina desses três. Segundo os caras que conversavam os caras foram simplesmente encontrados caídos no chão, todos pálidos e sem nenhum ferimento exposto, isso porque ontem eles tavam com a saúde perfeita, eram os mais fortes do turno da noite, e pelo que os caras falaram eram também os guardas noturnos mais experientes. Os caras apenas morreram... do nada.

Nessa o Legista chegou e foi logo abrindo os sacos, eu fiquei só na espreita, observando tudo, e quando eu vi aquilo, caralhooo, os caras tavam mais brancos que o branco do olho, pense que eles eram negões, eu percebi pelo cabelo curtinho ruim deles, os caras eram mais pretos que o Zumbi dos Palmares cara mas ali na minha frente eu vi três corpos tão brancos quanto o Michael Jackson depois da última cirurgia pra ficar branquelo. Eu olhei aquela porra e pensei: “se ontem foi tudo verdade vai que outras coisas agora são também”.

Todo mundo na sala ficou sem entender bulhufas do que aquela frase referente ao pensamento de Paulo queria dizer.

Então eu logo fui procurando marcas quase imperceptíveis nos corpos, olhei, olhei, olhei, mas pense que eu olhei rapaz e bem no pescoço dos caras, tinham duas marquinhas bem pequenas, minúsculas, cara quando eu vi aquilo tive certeza que ontem foi real e que vampiros, à partir de ontem, passaram a existir também. Agora o que a gente pode fazer, até onde eu sei, nada.

18 de ago. de 2009

god damn it! save her.

caraaaaaaaaacaaaaaa
a mel achou uma foto perfeita para postar aqui no blog enquanto outro capitulo não sai. me lembrei muito do dex mas creio que vai agradar a todos que leem o blog.

17 de ago. de 2009

A Sociedade da Calçada - I - O início

O som do tic-tac do relógio de seu quarto começava a incomodar. Pedro sabia que estava acordado, à partir do momento em que ele passa a ouvir sua própria respiração ele tem absoluta certeza que está acordado. Enquanto acordava a empregada arrumava a casa, ele podia ouvir perfeitamente o som da vassoura varrendo o chão, da panela de pressão fazendo seu peculiar barulho, abriu seus olhos e olhou diretamente para seu relógio na parede, onze horas e trinta minutos. “Aff, nem consigo dormir direito”, como se fosse de madrugada ainda. Fez tudo que tinha que fazer, lavou a cara, lembrava bem como havia sido sua manhã, e ele tinha absoluta certeza que aquilo não fora um sonho. Sabia que ainda era cedo para chamar o pessoal para uma conversa, no entanto sabia de alguém que não estava ocupado, Dex.

Alberto já estava terminando sua resenha, quando de dentro da casa vinha sua mãe carregando seu celular, ela entregou o aparelho ao filho e este ficou olhando atentamente para a máquina, sem nem ver o visor já sabia que quem ligava era o Periquito, sabia também que podia muito bem conversar com ele sem nem abrir o celular, mas ainda estava cansado do seu “treinamento” pela manhã. Abriu e começou a falar normalmente.

— E aí Periquito, beleza?
— Opa Dex, tudo tranqüilo cara. Seguinte, ta livre depois do almoço?
— To sim, por que?
— Cara tipo, bora marcar de se encontrar depois do almoço? Acho que a gente precisa conversar com toda a galera sobre o que ta acontecendo.
— Ah cara, bom que cê falo, acho uma boa a gente reunir mesmo, por mim ta de boa.
— Beleza então, fala depois com o pessoal pra marcar em algum lugar, sei lá, na casa de alguém ou na rua mesmo.
— OK Periquito, pode deixar que eu aviso aqui o Suíço e falo com a galera onde a gente pode marcar. Falous.
— Valeu Dex, falou.

Alberto terminou antes o seu trabalho, já estava cansado de ler aquele livro pequeno chamado “vade mecum”. Logo ligou para o Luis, ele já estava indo almoçar quando atendeu o telefonema de Alberto, ainda assim concordou em ligar pro pessoal, mas ainda não sabia onde se encontrariam. Quando Alberto ligou para Paulo este parecia muito intrigado, disse que o pessoal podia ir na casa dele e conversar lá mesmo, ele parecia que tinha ouvido muitas coisas que não agradam aos tímpanos. Assim sucessivamente um foi ligando para a casa ou o celular do outro, todos já sabiam então onde seria o encontro e mais ou menos o horário, que aparentemente estava fixado por volta de duas horas da tarde.

Como é de conhecimento da maioria dos brasileiros, em específico dos porto velhanos, ou como alguns preferem, porto velhenses, o horário de encontro marcado na maioria das vezes não é respeitado, a menos que seja uma hora marcada no médico que sempre faz o atendimento por ordem de chegada ao invés de respeitar a hora marcada ou que você seja um cara que tenta ao máximo ser pontual como é o caso do Periquito, algumas vezes ele chegava na casa dos amigos antes mesmo do dono da casa, esperemos que um dia ele aprenda que ser pontual aqui no Brasil, não é tão legal assim.

Pedro já havia almoçado, e como é de costume na sua casa o almoço sempre saía bem cedo, meio dia e meio no mais tardar. Não queria ficar em casa, estava muito ansioso, queria comentar logo com alguém o que havia acontecido pela manhã. Não suportava olhar para seu Wii, depois da tempestade do dia anterior, quando perdera o “save” do seu jogo, ele não queria nem olhar para o jogo, meses jogando, fazendo tudo, todas as “quests”, pegando todos os itens, pode-se dizer que ele estava brigado com seu vídeo-game, olhava para ele e pensava: “Que decepção”. Sabia que o Alberto ainda não tinha terminado de almoçar, se é que ele já havia começado, então desistiu logo da idéia de ir para a casa do amigo para passar o tempo, resolveu então ir logo para a casa do gordo, afinal faltava tão pouco para as duas horas mesmo, uns trinta minutos não são nada, só meia hora.

A casa do gordo não fica muito longe do apartamento de Pedro, e com sua moto ele chegou lá bem rápido. Tocou a campainha e as pessoas dentro da casa estavam almoçando ainda. Lá já estava Paulo, com um short, sem camiseta, como ele sempre gostou de ficar em casa, abriu o portão de longe, só com um aperto de botão no controle e logo depois que Pedro entrou ele o fechou. Olhou para o relógio, fez um olhar de desentendido, afinal: o que aquele cara fazia tão cedo em sua casa? Tudo bem, não podia proibir ele de entrar, de qualquer forma entraram em casa comentando as futilidades de sempre.

— E aí Periquito, comeu mais rápido que o Goku em dia de torneio cara! Ta cedo pra carai ainda po.
— Hehe, é eu sei, mals aí, é que não tinha nada pra fazer em casa e pensei que não ia ter problema nenhum chegar um pouco antes.
— Ta certo então, só vou terminar de almoçar aqui.
— Quem é que chegou Paulo? — Sua mãe perguntou mas logo viu quem era encostado na porta da cozinha — Ahhh é você Periquito?! Entra aí, sinta-se em casa, quer almoçar?
— Oi tia, a não precisa de nada não, acabei de comer, obrigado. — Respondeu o animal alado com um grande sorriso no rosto.

Ficaram jogando um papo fora, enquanto aguardavam os outros chegarem, falando de jogos e bandas, como se nada tivesse acontecido. Não comentaram nada sobre o que tinham a dizer, Pedro estava bem menos ansioso agora e preferia aguardar a chegada de todos antes de falar o que tinha a dizer, assim como o fazia o gordo, era realmente melhor contar o que queria apenas uma vez. Já pelas duas e quinze começaram a chegar os outros amigos, e mesmo que tivessem algo pertinente a falar preferiam conversar futilidades, mas isso mudou completamente quando todos chegaram, estavam todos reunidos ali na sala do amigo, e sabiam que tinha muito a ser dito. Reunidos agora já diminuíam os assuntos sobre jogos, ou lutas e começavam a puxar mais assuntos sobre o dia anterior. No entanto era melhor organizar mais as coisas, antes que aquilo virasse uma bagunça, sabiam que deviam se ordenar pois o assunto parecia se algo sério. O primeiro a falar foi Paulo.

30 de jul. de 2009

Dose dupla

Fui deixando pra depois.. acabei esquecendo minha contribuição =p
Acabou acumulando em vídeos ^^

Para meus queridos amigos viciados,
A doença do First Person Shooter


E agora algo um pouco mais demorado.Não! Você não irá perder 10 minutos.
Afinal, você está aqui porque tem tempo livre xD
O Assassino Terrivelmente Lento Com a Arma Extremamente Inefisciente


and again.. and again.. and again..

até a próxima pessoal xDD

11 de jul. de 2009

Office 2010 The Movie

Praticamente um mês que apenas eu estou postando aqui. Ai ai... vocês estão fracos.
Cadê o resto da história, hein passarinhu?!?
Ainda bem que tenho outros amigos nerds xD
e assim tenho essa novidade:



\o/

2 de jul. de 2009

Wii for women

Como eu senti a necessidade de divulgar esse vídeo, assim como um colega que me passou, eis me aqui para fazer os calçaderos rirem.



Como mulher, digo parabéns pela criatividade do povo e o resto.. sem comentários
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

xDD

23 de jun. de 2009

Dorama

Olá calçaderos!!

Hoje venho com uma sugestão. Quem me conhece, sabe que eu gosto de animes e mangás. Recentemente, um colega me falou de doramas e resolvi assistir. Gostei muito e agora vou recomendar a vcs.

Papa to musume no nanokakan

Dorama

É uma comédia sobre a familia Kawahara, onde pai e filha trocam de corpo. Sem escolha, eles acabam trocando de vida. Não darei spoilers ... hehehehe. Vale a pena assistir.

ja nee
=**

14 de jun. de 2009

Wii News xD

Hello guys!!

Estava desaparecida mas voltei.E retorno com uma boa notícia.
A Nintendo, durante a E3, mostrou algumas novidades. Quem estiver interessado, pesquise pq vale a pena ver o q vem por ai.
Para amantes viciados que nem eu, irão adorar esta em particular.

^^

5 de jun. de 2009

Mega Flute Skills

aí pessoal...minha vez de contribuir...
taí um carinha q manda bem demais na flauta transversa...
quem não viu vai gostar e quem já viu vê de novo que é legal...

1 de jun. de 2009

esqueiro hackeado! (cheats owned)

cara eu ri muito
me lembrou um FPS, muito loco
uahauahauha
se ue fosse designer de games eu faria um jogo surtado assiM!!!! uhauahauahauahuaha

23 de mai. de 2009

Feliz Niver

Hoje é dia de festa! Mais um pedaço de bolo pra guardarem pra mim xD

Desejo, assim como todos do Calçaderos, felicidades para Aldo ^^
muita saúde... juizo... muito dinheiro... muitos doces (em vasilhas de plástico)...




PS: Ei, onde vai ser a festa supresa?? heuheueheuheuhe...

21 de mai. de 2009

Lego procura emprego

Salve salve galera calçadera, enquanto o periquito num da sequencia à história vamos ao nosso intervalo comercial ^^. O video de hoje mostra que a crise ja atingiu até mesmo os pobres legos, que estão tendo que sair a procura de emprego e tudo mais... Confiram!



PS: Na verdade o video é sobre um suposto trote telefonico, mas eu dei uma "adaptada" ^^

18 de mai. de 2009

Matrix

Bom, ainda procuro algo bem interessante. Lembrei desse vídeo e resolvi colocá-lo, pois talvez vcs não conheçam. Enfim, acho q todos são nerds suficientes pra entender xD

8 de mai. de 2009

Descobertas - V - Do Inimigo

Enquanto Pedro acelerava em sua moto, mais o sol subia. Mais calor dentro de seu corpo ele sentia, percebia que seus reflexos estavam aguçados. Acabara de acordar e sentia que tinha energia suficiente para escalar uma montanha, caso houvesse uma em Porto Velho. Nas ruas ainda haviam muitos carros virados, muitas placas caídas, mas nada que o atrapalhasse tanto. Os guinchos haviam retirado uma parte dos carros que atrapalhavam a circulação, e com sua moto ele podia desviar facilmente de qualquer coisa que aparecesse no meio do caminho.

Sua jaqueta de couro balançava ao vento, seu capacete estava firme na cabeça, sua mão puxava o acelerador, e ele seguia para Oeste da cidade, em direção ao rio. Com espanto observou uma nuvem negra formada à sua frente. Seguia para a cachoeira do St. Antônio e era lá onde a escuridão da nuvem se formava. Como um escudo para a luz. Freou a sua moto, observou ao seu redor, estava nesse momento parado na esquina da rua do 5º BEC com a rua que levava ao cemitério. Desceu da moto e procurou algo resistente para carregar consigo, algo como um toco de madeira, com o que poderia se proteger caso alguma coisa viesse a acontecer. Não teve que procurar muito, logo encontrou um galho caído, deu umas batidas com o galho nas árvores para ver sua resistência. A força da batida fez a árvore estremecer deixando cair gotas de orvalho sobre o chão. Esse galho serviria bem.

Prendeu o galho na lateral de sua moto, deixando-o fácil de ser retirado, caso necessitasse. Subiu em sua moto e voltou a acelerar. Quanto mais próximo de seu destino chegava, mais escuro ficava. O céu não demonstrava nenhum sinal de luz, o sol que o aquecia anteriormente não era mais visível, e cada vez ficava mais e mais frio. Ligou a luz alta da moto e continuou seguindo, quando observou um vulto atravessando a rua. Parecia uma pessoa, mas logo entrou na floresta. Pedro diminuiu a velocidade tentou observar melhor as coisas a sua volta, ao invés de focar em um só ponto, olhava tudo. A mata estava muito densa para conseguir enxergar, mas a rua além de ser iluminada pela sua moto ainda era visível. Outro vulto passou às suas costas. Sentiu um calafrio subir-lhe a espinha, seus pelos todos arrepiaram-se, o cheiro de orvalho penetrava-lhe as narinas, misturava-se com o cheiro de mato e materiais em decomposição. Sua pupila dilatou, seu coração começou a bater mais forte.

Um terceiro vulto passou pelo seu lado, dentro da mata. O barulho de galhos se quebrando ao serem pisados fez com que uma quantidade de adrenalina fosse injetada no seu sangue. O sangue de Pedro agora fervia, ele estava preparado para qualquer coisa que aparecesse, não ouvia o motor de sua moto, apenas as coisas ao redor. Algo saiu da floresta, com os braços levantados para pega-lo. Pedro acelerou a moto para cima do que parecia ser uma pessoa possuída por algo sobrenatural. Freou e fez com que a moto derrapasse na lateral, sua roda traseira foi de encontro ao ser estranho, derrubando-o. Outras pessoas apareceram a sua volta. Periquito empinou a moto, como o faz um cavalo preparado para a guerra. Puxou o galho com sua mão esquerda e levantou-o como um guerreiro levanta sua espada sagrada. A moto foi de encontro a um dos seres, atropelou-o, e Pedro acertou um terceiro com seu taco.

Desceu da moto já preparando o apoio da moto para que ela não caísse, enquanto mais barulho vinha da mata. Observou as coisas que o atacaram, o cheiro era forte, de corpos em decomposição, estavam todos bem vestidos, apesar de a roupa estar toda rasgada, dava para perceber que vestiam um traje social, os homens com terno, as mulheres de vestido. Seus rostos lembravam zumbis, se sentiu como em um jogo. Mas dessa vez ele não era um personagem, era real. Com o taco virado para baixo, fincou na cabeça do caído mais próximo, já puxava a arma para pegar impulso e atacar os outros que chegavam, não eram fortes, mas eram muitos, e com certeza muito persistentes. Só paravam depois que quebrava-lhes o pescoço ou a cabeça era praticamente destruída. Após o 6º percebeu que mais e mais continuariam a vir, com um golpe giratório afugentou alguns. Subiu de volta em sua moto, e saiu derrapando rua acima, continuou seguindo em direção ao cemitério.

Um raio iluminou toda a área, à sua frente havia uma legião de zumbis, com sua visão aguçada percebeu por trás deles, acima de uma mureta, equilibrando-se uma garota, vestida de preto, com maquiagem reforçada nos olhos, um batom preto nos lábios, e ela observava tudo calmamente. Os zumbis se aproximando, mais de 200 mortos vivos à sua frente, a menina começou a sorrir e saltou, alto e longe o suficiente para passar todos os zumbis, e cair bem à frente deles.

— Ainda não não é a hora de mortais aqui para incomodar a gente — Sorriu e seguiu em direção aos zumbis, eles abriram passagem para ela e começaram a correr ferozes para cima de Pedro. Periquito deu meia volta com sua moto quando percebeu que atrás dele haviam mais chegando estava rodeado de monstros, uns 500 corpos já estavam ali na rua, acelerou com o taco em sua mão usando-o como uma lança. Qualquer um que estivesse a sua frente seria estraçalhado ele tinha que sair de lá com vida, tinha que encontrar seus amigos.

Uma força de dentro de seu espírito feê-lo gritar, um grito que inspiraria qualquer um em uma batalha. Seu grito fora tão voraz que desnorteou alguns mortos vivos, a moto seguiu em direção dos inimigos, o choque das batidas desequilibrava o motoqueiro, mas não o suficiente para derrubar-lo, alguns ele acertava com o galho, outros, simplesmente passava por cima. O som de ossos quebrando o inspirava a correr cada vez mais. Cabeças esmagadas, braços arrancados, um tapete de corpos, ou partes de corpos, se formava atrás de Periquito, assim que conseguiu abrir passagem, jogou o galho de volta ao mato, e voltou a 140km/h pela rua livre.

Seu corpo começava a esfriar, aos poucos foi diminuindo a velocidade da moto, o coração batendo forte incomodava-o, não passara 2 horas longe de casa mas seu cansaço aparentava o de alguém que tivesse acabado uma maratona. O sol brilhava forte, haviam poucas nuvens no céu, mas as que ali estavam era brancas como algodão. Só pensava em voltar pra casa, tomar um banho e deitar. Dormir o máximo possível, e preparar-se de corpo e mente para qualquer dificuldade.

28 de abr. de 2009

A procura do post perfeito

Como poucos sabem, eu sou uma nova membra. Devido a minha pequena participação nos calçaderos, entrei nessa bagaça. (eu acho xD )
A questão é que, desde então, procuro algo interessante para apresentar. A primeira impressão, no caso post, é que conta. Depois posso citar coisas como "There's no God. Do you hear me? No God... " ou "I hate you too. You're not the only one with issues" ou ainda "Aaaaahh!! I hurt myself to feel .. alive... " (frases normalmente ditas por betinho).
Mas, sem muitas prolongações, andando pelo youtube... Encontrei o manual de Pedro!! yeah yeah... encontrei os métodos utilizados, a fonte de onde ele "aprendeu" a tocar violão. xDDD

21 de abr. de 2009

Descobertas - IV - Jogos e sistemas

Dexter estava quase acordado, já conseguia ouvir a sua própria respiração o que era claramente um sinal de estar desperto, apenas não havia aberto seus olhos ainda. De olhos fechados ficou pensando no dia de ontem, e lembrou das coisas estranhas que aconteceram. “Seria aquilo tudo um sonho?” era o que se perguntava ininterruptamente. Ficou pensando em ligar a televisão para ajudar a acordar e já ver se estava passando o jornal da manhã. A TV ligou, e já vieram as vozes da âncora do Bom Dia RO.

— Chuva é causa de mortes e acidentes em toda capital. A chuva de ontem na cidade de Porto Velho, juntamente de um misterioso tremor, é motivo de curiosidade entre os cidadãos da cidade — Logo a imagem da tela vai para uma senhora que foi entrevistada ontem à tarde.

— Nóis só se lembra duma luz, e depois um barulho tipo isprosão, aí o chão começou a tremer e a chuva forte forte. A água tava subino rápido e eu tive que saí de casa. Ah minha filha, tadinha — e a senhora começava a chorar — como nóis vai fazê agora? A minha filha foi levada pela correnteza, a água tava muito forte, nem deu pra ver direito, tava escuro, ai minha filha, minha casa! E agora meu Deus, o que eu vô fazê?

Alberto abriu os olhos, meio que espantado com o fato de a TV estar ligada, e também com o que o noticiário informava. Então não foi um sonho, ontem realmente existiu, e ele realmente tinha algum tipo de poder. Ele sentia uma força correr pelo seu corpo. Pensou em mudar de canal, algo que o trouxesse mais conforto, e logo a TV mudou para o 8. Passava Tom e Jerry. Alberto aproveitou e se levantou, começou então a se arrumar, o dia estava começando um pouco mais feliz. Dessa vez ele sabia com certeza que fora ele quem mudou o canal. Assim que saiu do quarto pensou em desligar a TV e assim ocorreu. O café da manha foi o suficiente para ele, comeu um pão com queijo e isso só levou 47 minutos. Um recorde pessoal. Pensou no que faria essa manhã, afinal acordara cedo, mais do que o normal.
Foi para a sala e olhou para a TV, automaticamente ela ligou. Olhou pro seu Wii e este também ligou. “Jogar sem um controle?”. Sentou-se no sofá, e sentiu-se em perfeita sintonia com o sistema, parte dele via as coisas como todos nós vemos, outra parte dele via tudo em códigos binários. Lembrou-se imediatamente do filme “Matrix”, quando Neo morre e revive vendo tudo em códigos da matrix, com essa leve diferença de ver tudo como zero e um.

Logo entrou no jogo “u r mr gay”, começou a pensar em todas as jogadas, imaginava um pulo e o personagem fazia o pulo. Era como se ele fosse o controle, de tudo. Começou a testar os diferentes jogos, em todos ele conseguia controlar o personagem com extrema habilidade, conseguia perceber todos os movimentos possíveis do personagem. Não conseguia decifrar com exatidão todo o código, até porque isso acabava sendo muito mais inconsciente. Era como se de repente ele soubesse o que fazer, mas não entendia como sabia o que fazer. Sonic, Metroid, Resident Evil, Zelda... Todos os jogos ele conseguia fazer o que quisesse além de saber todas as passagens secretas e códigos de cheats. Foi tudo muito empolgante, saber que os jogos ficariam cada vez mais divertidos.

Numa vontade imensa de passar a manhã toda jogando, pegou também o seu PS2, logo colocou o jogo do naruto. Dessa vez ele era o personagem, no mundo real estava em transe, enquanto no virtual ele era o naruto, ao menos era como se sentia. Selecionou os personagens da luta e logo o combate começou. Estava realmente dentro do jogo, sabia disso. Quando Sakura deu-lhe um soco. “Ai”. Agora ele sabia como doía um golpe de vídeo-game. Mas ele não era o mero dexter, ele tinha poderes, podia fazer tudo que sabia sobre Naruto, clones das sombras aparentavam ser o mais fácil. Com um pulo duplo logo chegou na sua rival, uma sequencia de golpes e ainda completara com um especial. Agora não era mais uma questão de apertar X, ∆, O, □, mas simplesmente de lutar. Por sorte nada ali dependia de seus dotes físicos, mas apenas da capacidade de sua mente decifrar os códigos, permitindo-o a fazer os movimentos.

Sabia a partir daquele momento que poderia ganhar em qualquer jogo. Assim que saiu do transe, sentiu seu rosto doer, de seu nariz saia sangue. O soco de Sakura havia sido tão real quanto o de um lutador profissional, aquilo realmente doera. Alberto deveria ter certeza de que ganharia antes de entrar num jogo. Controlar já era diferente, ele apenas pensava nas combinações e se algo acontecesse com o personagem, Dex sairia ileso. Da próxima vez não daria tempo para o inimigo acertá-lo, lutaria com tudo o que tem. Só precisava praticar mais um pouco.

Foi ao banheiro e cuspiu sangue na pia, olhou no espelho e percebeu que um roxo se formava na sua face. Sentiu-se cansado e tonto. O dia ainda estava no começo para alguns e para ele aparentava que não dormia a dias. Exigira muito de sua mente nas últimas horas, bebeu um copo d’água e voltou pra cama. Na sua cabeça os códigos não paravam de aparecer, todos os aparelhos eletrônicos pareciam chamar-lhe. Estava deitado, colocando o travesseiro na cara para ver se conseguia um pouco de sossego. O computador ligou, a TV parecia estar em 5 canais ao mesmo tempo, o ar-condicionado esfriava mais que uma nevasca no Alasca, inclusive seu ventilador que estava fora da tomada começou a ventilar na maior velocidade.

Alberto então gritou — Chega! — e tudo se desligou. Sua mãe veio para o quarto, assustada com o grito do filho.

— Que isso Alberto? Ta tendo pesadelo agora?
— Quem me dera mãe, eu tô é ficando louco mesmo.
— Tanto vídeo-game não deve fazer bem, vai estudar então, ou ler um livro filho. Mas espero que esteja tudo bem, nada de se estressar a toa viu.
—Ta bom mãe, obrigado.

Sim, livros poderiam ser a solução, nada de chips, ou de sistemas eletrônicos para incomodar-lhe. Logo lembrou-se da resenha que tinha que fazer para a aula de hoje a noite, e foi ler seu texto. Sentou-se longe das máquinas, na varanda parecia ser um lugar calmo o suficiente. Com sua mente presa no texto conseguiu finalmente concentrar-se em outra coisa. Algo que não queria era ficar louco, “já basta o Periquito de louco no grupo”, Alberto sorriu e voltou a estudar.

18 de abr. de 2009

Lego Wii

Salve salve pessoal, oh eu aqui denovo. Pois é o lance é o seguinte, vo da sequencia aqui com mais um video nerd, ja que o ultimo todo mundo ja tinha visto, pelo que parece... E vo aproveita pra testar uma formatação diferente para os videos do youtube. O titulo do post dispensa mais comentarios, então vamos nessa.

11 de abr. de 2009

The Big Bang Theory

Pois é seguindo a linha de videos nerds do youtube que o periquito começo otro dia, trago hoje uma cena de um seriado que venho assistindo ultimamente chamado: The Big Bang Theory. É um sitcom muito engraçado, que eu recomendo pra quem ainda não viu.

26 de mar. de 2009

jizz

isso é simplesmente hilário, não pude deixar de compartilhar com a galera calçadera.. Continuação da história sem previsão ainda galera!! enquanto isso curtam o vídeo!

17 de fev. de 2009

Descobertas - III

Apesar de o sol ainda aquecer bem a todos, o dia já dava sinais de estar acabando. Aquela bela coloração no horizonte, um tom alaranjado que fazia as pessoas mais sensíveis derramarem lagrimas. Afinal, depois de um dia desses e com um por do sol daqueles, o que as pessoas queriam era paz, e era justamente o que elas tinham naquele momento.

Uma pena que não podemos dizer que todos estavam em paz, pois no parque do conjunto Santo Antônio haviam muitas discussões. Pessoas sem entender a razão do acidente cansadas, outros reclamando que não tinham seguro e alguns amigos que resgataram a todos e só queriam saber de resolver aquela situação o quanto antes e voltar pra casa, bater um papo, relaxar.

Paulo observava a testa de Alberto, apesar de ser um simples hematoma, o ferimento latejava, o que incomodava muito a Dexter. Assim que o Gordo tocou na testa do amigo, Alberto sentiu uma paz interna tão intensa, que parecia que naquele local não havia discussão nenhuma, no mundo não haviam mais guerras e as doenças todas não mais existiam. A cura foi uma sensação muito intensa.

Aldo, que acabara de chegar, estava sendo inteirado dos acontecimentos, ninguém entendia nada direito. O garoto nervoso ao lado dos pais, Luis assustado com visões de um velho, Brenno com sua camisa rasgada e Paulo regenerando o ferimento de todos. Quanto a camisa rasgada de Brenno, isso aconteceu quando ele retirava o garoto de dentro do carro, as ferragens do carro fizeram um rasgo tão grande em sua blusa que ficou difícil acreditar que o Rambo não tinha sofrido nenhum arranhão. Outra pessoa que foi surpreendente observar que não tinha um arranhão sequer foi o menino, afinal um acidente daqueles, que fez um ônibus tombar, deveria ter pelo menos feito o garoto morder a língua.

— Então, alguém pode explicar como foi o acidente? — Pedro perguntava aos recuperados.
— Eu só lembro de um barulho agudo, eu não agüentei e perdi o controle do ônibus.
— Ei, é mesmo eu também lembro disso. Parecia uma criança gritando. — Assim que a passageira do ônibus disse isso todos olharam por cima do ombro para o garoto.
— Ta certo pessoal, já ta ficando escuro, a gente já fez tudo o que tinha que fazer, agora se vocês nos dão licença nos estamos indo embora. — Periquito já estava impaciente, tudo o que queria era ir pra vila Santo Antônio mas naquela hora já era tarde. — Até porque vocês ainda tem muito a discutir e façam o favor de chamarem a policia, pra averiguar toda a situação. Vamos nessa galera?
Certo de que todos também estavam cansados, Pedro sugeriu um lanchonete, comer um sanduíche na certa iria ajudar a repor um pouco as energias.

— Pô, ainda bem que a gente foi embora, já fizemos mais do que os bombeiros poderiam fazer e depois ainda ficar lá bancando o detetive! Aff.
— Ainda bem mesmo em Suíço. E aê Aldo, aconteceu algo de estranho com você também? — Perguntou Luana.
— Ah sei lá, mas eu acho que fui eu que parei a chuva. — Logo quando Aldo falou isso Periquito cuspiu a coca que tava tomando, de tão cômico que foi ouvir aquilo.
— Hahahaha, como é que é? Você parou aquela chuva dos infernos?
— Ô Periquito, eu disse eu acho! E também acho isso estranho, assim como acho estranho aparecer um raio de luz na minha casa antes da casa de todo mundo!
Paulo com uma cara pensativa logo completou — Pera aí, mas pensando bem, a gente começou a ver o sol lá para o lado Sul da cidade. O Cabeçudo mora na área Sul, não mora?
— Pior que é mesmo, e se o Brenno não leva nenhum arranhão, a Luana derruba coisas quando abre o olho, por que o Aldo não pode acabar com a chuva? Desculpem a minha ignorância viu galera! — Pedro falou com uma cara de desgosto por si.
— Relax Periquito, ta tudo difícil de acreditar mesmo — Dexter tentou consolar o amigo — Mas pelo visto hoje já não dá de ir lá pra cachoeira do Teotônio, que vocês acham de irmos amanha?
— Po nem vai dá pra mim ó galera, tenho aula. Vou dissecar uns corpos. Hehehehe
— Beleza então Gordo, se não quer ir, não precisa. — Brenno falou já terminando seu bombado, esses sanduíches grandes que você nem sabe mais o que colocar dentro.
— Aí, bora pra onde depois daqui? — Perguntou Periquito.
— Sei lá, acho melhor ir cada um pra casa, não tem nada mais pra fazer hoje mesmo! — Voltou a dizer Brenno — Vamos dormir, descansar um pouco, vê como estará tudo amanhã, aí a gente pode se reunir e decidir se vamos ou não amanhã para o Santo Antônio.
— Beleza, acho uma boa mesmo! — Foi o que quase todos falaram, afinal todos estavam muito cansados, depois de tanto estresse salvando os outros.

Mais tarde todos em suas respectivas casas, o único que não estava contente em fazer nada era Pedro, ele ainda não havia descoberto seus poderes, isto é, se é que ele tinha poderes, e estava realmente inquieto com relação a St. Antônio. Mas, ainda assim foi dormir, indo direto para o maravilhoso mundo dos sonhos, aquele mundo que ele não controla, mas tudo é possível.

Em seu sonho haviam vários amigos, que ele não reconhecia direito, mas muitos deles tinham equipamentos especiais ou mágicos, varas retráteis, arcos e flechas com um cabo que te puxa direto para onde a flecha acertou, tênis que te fazem correr ou pular 10x mais que o melhor dos atletas da olimpíada. E lá estava Pedro, sem poderes, querendo saber fazer algo. Não pulava alto, cansava muito fácil quando ia correr, não tinha nenhum equipamento tecnológico mágico, estava lá no meio de todos os especiais. Ao menos havia uma coisa que ele podia fazer, ordenar os treinamentos, comandar o grupo, trabalhar em favor do grupo utilizando os poderes do grupo. Acordou.

— Uhn — Abriu os olhos cansados sem perceber direito que estava no conforto do seu quarto. — Ah não, cinco e meia da manhã? Tenha paciência, aff, por favor. — E logo levantou-se e seguiu para fora de seu quarto.
Em sua cabeça passavam muitos pensamentos, como o que fazer agora que já não conseguia mais dormir? Aproveitou o momento e comeu um sucrilhos como sempre o faz de manhã, se arrumou, deixou um recado na mesa da sala pegou seu capacete e saiu de casa. No recado dizia para sua mãe: Não se preocupe, volto para o almoço. Beijos, te amo.

Já eram seis horas quando ele saiu do prédio e seguiu para o lugar que ele estava querendo ir desde ontem, averiguar a situação, aproveitava a falta de trânsito para acelerar na moto, e pilotava com muito gosto. O sol nascendo logo atrás dele aquecia seu espírito de aventureiro. Nesse dia já haviam algumas nuvens no céu, mas ainda podia dizer que o dia estava tão bonito quanto o final de tarde de ontem.

24 de jan. de 2009

O que é filosofia?

Essa pergunta me era comumente feita durante os cursos pré-vestibular pelos outros estudantes. Não é de se admirar o espanto de todos os outros ao descobrirem que o curso que eu pretendia prestar o vestibular era um que, segundo eles, não junta lucros e não tem função na sociedade. Simplesmente, pra que serve a filosofia? Eu ser filósofo significaria, para os desinformados, que eu deva passar fome pro resto da minha vida, enquanto uma pessoa que faça qualquer forma de engenharia esteja prometida a trabalhar muito lucrativamente, na maioria das vezes como uma aprovada em concurso público. Essas pessoas se esquecem do porque surgiu a sua ciência, quando, como.

Caso não fosse o questionamento filosófico, o inconformismo com as atuais respostas deste e daquele tempo, ninguém procurária entender o por quê de todas as coisas. Imaginem o mundo hoje sem a química de Leucipo, a matemática caso não houvesse Pitágoras ou Tales de Mileto, estes dois últimos tidos apenas como matemáticos, mas esquecem que eram filósofos reconhecidos. Não estranhamos hoje que tanta gente não saiba sobre filosofia grega estudada e práticada por nós, quando entramos em livrarias e procuramos nas seções específicas desse estudo, encontramos livros sobre Thai Chi, budismo, espiritismo, não observando que talvez no fundo da prateleira encontra-se um ou dois livros sobre a filosofia a qual estudamos no ocidente.

A explicação pelo mito foi sempre a mais aceita pelos povos, pois o mito eram deuses ou deus. Alguém laico passa a questionar essa responta e procura a sua própria sobre, por exemplo, a origem. Mas a explicação do homem não tem a força da explicação de Deus, necessitando de uma prova. As respostas filosóficas só conseguem uma prova a partir de outra resposta filosófica, influenciando para seu próprio avanço rápidamente. Os sabios filósofos, são tidos hoje como simples sábios, que não tem nada a adicionar ao nosso dia a dia, mas esquecem-se do como o mundo ocidental avançou muito mais rápidamente que o orental. Elaborou teorias físicas, biológicas, psicológicas, políticas, econômicas, entre muitas outras. Tudo isso relacionado com o tipo de pensar do ocidente, ou seja, a filosofia.

Conformismo é sinônimo de estagnação. Com o questionamento filosófico existe a eterna possibilidade da mudança.

1 de jan. de 2009

Descobertas - II

— Ai, porra Suíço! Pra que me jogar no chão cara.
— Mas eu não te joguei no chão, foi meio estranho, como se você passasse através de mim. To até meio tonto.
— E pálido — Logo completou Luana.
— Mas não foi o Suíço mesmo não cara, tipo, ele ficou quase invisível.
— Mas como esse infeliz ficou invisível Brenno? — Alberto perguntava indignado, com a mão na testa. Sua testa estava começando a ficar roxa por causa do controle que veio de encontro com sua cara.
— Vai ver esse é meu poder! Ficar quase invisível. Vai ver foi por isso que vi um monte de fantasma macabro. Cada coisa horrorosa cara!
— Amor, pega um gelo para o Albertinho, depois isso fica um roxo imenso e vai parecer que ele tem um chifre na cabeça!
— Vai la unicórnio. — Suisso sacaneou.

Uma buzina começou a soar, a mesma buzina chata de antes, e claro que o único infeliz que podia ser era o Periquito. Brenno estava na cozinha pegando o gelo, enquanto Luis fôra abrir o portão. Pedro não quis nem entrar, na pressa apenas chamou o pessoal para acompanha-lo. Estacionou a moto e foram todos em direção ao parque descendo a rua.

— Cara, vamos nessa, teve um acidente feio la na rua abaixo e a gente teve que parar, achamos que seria melhor pedir ajuda, mas estavam todos muito assustado ainda com o incidente.
— Vai dizer que não tinha nenhum curioso na rua! Ninguém lá pra ver o acidente? É ruim em. — Alberto com seu tom sarcástico máximo ironizou a população.
— Sei lá cara, se essa chuva nos mudou, deve ter mudado toda a população. Mas voltando ao assunto, achei mais pratico chama-los ao invés de esperar alguém aparecer na rua. O Gordo ficou lá ajudando os feridos.
— Miúdo e sua medicina. — Desta vez Suíço ironizou o amigo.

Chegando lá, o grupo todo avistou um ônibus tombado e dois carros muito destruídos, caso ainda estivesse chovendo, aquilo seria a perfeita visão do apocalipse. O celular de Brenno começou a tocar, enquanto todos os outros, observando a cena de caos decidiram ajudar logo a esperar o amigo atender o telefone. Um dos carros estava com a traseira e a frente completamente destruídos, o que fez com que parecesse uma gaiola sobre rodas. O segundo carro não tinha mais teto, e uma das rodas havia desaparecido, ainda assim os dois pareciam estar com perda total, caso não fosse, o concerto sairia tão caro quanto um novo, usado, porém novo.

— Fala cabeçudo.
— Aí Brenno a água já baixou um pouco aqui acho que da pra ir sem problemas! beleza?
— Cara, eu não to em casa agora não mas chega aí, quando você chegar me da um toque que eu te aviso como chegar aqui, vou ali ajudar o pessoal. Falou cara!
— Falou, até logo.

— Ei, põe os feridos pra cá enquanto eu vou dando uma olhada neles. — Paulo comandava o grupo.

Todos ali dispostos a ajudar, retirando os feridos das ferragens. Urros de dor eram ouvidos durante todo o momento, rostos cobertos por sangue por todos os lados. Alberto e Luana trabalhavam juntos auxiliando Paulo, este observava os feridos e fazia os primeiros socorros enquanto os outros três carregavam os feridos das ferragens para o local onde Paulo os assistia.

Dentro de um dos carros havia uma criança, muito assustada e chorando muito. Seus pais que estavam no banco da frente já haviam sido movidos para o local estipulado, Brenno toda hora que chegava no local tentava reconfortar a criança: "Fica calmo, ok", "vai dar tudo certo, a gente vai conseguir tirar você daqui.", ou até "olha seus pais já tão sendo cuidados pelo nosso amigo, fica calmo que eu te tiro daí." Enquanto tentava mover as ferragens, percebeu que não iria conseguir mover nada por lá. Olhou em volta, pegou um cano e o encaixou nas ferragens, moveu-o como uma alavanca e conseguiu abrir espaço.

Entrando no carro, ouviu um barulho semelhando ao de um pano rasgando-se. Chegou perto do menino, ainda muito assustado e pegou-o no colo, levando-o em seguida para perto de seus pais desacordados. O garoto em estado de choque olhava para os pais e gritava alto, tão alto que doía nos ouvidos de todos, menos nos de Brenno.

— Alguém põe uma mordaça nesse garoto. — Gritou Luis.
Pedro chegou perto de Brenno e arrancou o pedaço de blusa rasgada de suas costas e amarrou no garoto — Pronto, agora a gente pode trabalhar sossegado, e vê se para de gritar moleque. — Falou o rapaz com uma cara assustadora para o garoto, como se ele não estivesse assustado o suficiente — Ô Luana fica aqui de baba desse garoto.
— Que isso Pedro, ta muito estressado pro meu gosto viu.
— Ah moleque chato, a gente aqui tentando ajudar e ele atrapalhando.
— Ta bom, volta lá a trazer o pessoal, eu tomo conta dele.
— Luana não deixa ele perto dos pais não, vai lá pra quadra com ele, sei lá — indicou Paulo que voltava sua atenção para os feridos — Aproveita e me da essa mordaça aí, que eu posso usar.

Luis que estava dentro do ônibus via uma cena nada confortante, no fundo do ônibus havia um senhor de idade caído na janela, ao seu lado estava uma imagem desse mesmo senhor observando seu corpo caído no chão. Assim que Luis viu essa cena, ele não pensou duas vezes e saiu correndo do ônibus.

— Caralho velho, tem fantasma lá. Um velho. Tava olhando lá. Caído. Cara. Velho.
— Calma Suíço, tu ta pálido cara, respira e diz aí o que foi — Brenno tentava acalmar o amigo.
— Bicho, eu não entro naquele ônibus nem a pau. Tem um homem morto lá e do lado dele o fantasma dele olhando pra ele.
— Que isso Suíço, tu ta é doido. Eu vou lá ver isso no ônibus, enquanto você fica aqui ajudando os outros, falta bem pouca gente, só mais 3 ou 4, que são os que tão no ônibus, eu pego.

Luis seguiu para ajudar o Paulo enquanto Brenno e Pedro seguiram para o ônibus. Entrando no ônibus não viram nada, apenas o velho caído, mas nada de fantasmas, ainda assim Pedro insistiu em dizer que sentia que ali tinha alguma coisa, algo fraco que os observava. Ouvindo os pedidos de ajuda, os rapazes se conscientizaram que ainda haviam alguns acidentados a ser socorridos e voltaram ao serviço. Não demorou até que todos estivessem reunidos.

— Um morto, onze feridos e uma criança ok. — Contava Alberto.

Paulo já passara para o quinto ferido, quando o primeiro levantou. "Parou de doer." Falava o homem com um rosto sereno, como se tivesse encontrado uma luz e voltara. Seus ferimentos mais leves estavam aos poucos cicatrizando, mas muito mais rápido do que se fosse natural, alguns até suspeitaram que ele teria poder de se regenerar, quando a segunda pessoa levantou na ordem em que Paulo fez os primeiros socorros. Esta segunda pessoa, era uma mulher, e estava muito mais assustada que o primeiro, mas ainda assim disse também que não sentia mais dor, e foi assim com a terceira, o quarto e assim por diante. Todos levantaram-se na mesma ordem em que Paulo cuidou deles. Isso levou todos a acreditarem que o Gordo não só estava indo bem na faculdade de medicina como também ele possuía poderes de cura.

O celular do Brenno tocou uma vez mais. Ele indicou para Aldo como chegar até onde eles estava e logo o sétimo integrante se reuniu ao grupo.