1 de jan. de 2009

Descobertas - II

— Ai, porra Suíço! Pra que me jogar no chão cara.
— Mas eu não te joguei no chão, foi meio estranho, como se você passasse através de mim. To até meio tonto.
— E pálido — Logo completou Luana.
— Mas não foi o Suíço mesmo não cara, tipo, ele ficou quase invisível.
— Mas como esse infeliz ficou invisível Brenno? — Alberto perguntava indignado, com a mão na testa. Sua testa estava começando a ficar roxa por causa do controle que veio de encontro com sua cara.
— Vai ver esse é meu poder! Ficar quase invisível. Vai ver foi por isso que vi um monte de fantasma macabro. Cada coisa horrorosa cara!
— Amor, pega um gelo para o Albertinho, depois isso fica um roxo imenso e vai parecer que ele tem um chifre na cabeça!
— Vai la unicórnio. — Suisso sacaneou.

Uma buzina começou a soar, a mesma buzina chata de antes, e claro que o único infeliz que podia ser era o Periquito. Brenno estava na cozinha pegando o gelo, enquanto Luis fôra abrir o portão. Pedro não quis nem entrar, na pressa apenas chamou o pessoal para acompanha-lo. Estacionou a moto e foram todos em direção ao parque descendo a rua.

— Cara, vamos nessa, teve um acidente feio la na rua abaixo e a gente teve que parar, achamos que seria melhor pedir ajuda, mas estavam todos muito assustado ainda com o incidente.
— Vai dizer que não tinha nenhum curioso na rua! Ninguém lá pra ver o acidente? É ruim em. — Alberto com seu tom sarcástico máximo ironizou a população.
— Sei lá cara, se essa chuva nos mudou, deve ter mudado toda a população. Mas voltando ao assunto, achei mais pratico chama-los ao invés de esperar alguém aparecer na rua. O Gordo ficou lá ajudando os feridos.
— Miúdo e sua medicina. — Desta vez Suíço ironizou o amigo.

Chegando lá, o grupo todo avistou um ônibus tombado e dois carros muito destruídos, caso ainda estivesse chovendo, aquilo seria a perfeita visão do apocalipse. O celular de Brenno começou a tocar, enquanto todos os outros, observando a cena de caos decidiram ajudar logo a esperar o amigo atender o telefone. Um dos carros estava com a traseira e a frente completamente destruídos, o que fez com que parecesse uma gaiola sobre rodas. O segundo carro não tinha mais teto, e uma das rodas havia desaparecido, ainda assim os dois pareciam estar com perda total, caso não fosse, o concerto sairia tão caro quanto um novo, usado, porém novo.

— Fala cabeçudo.
— Aí Brenno a água já baixou um pouco aqui acho que da pra ir sem problemas! beleza?
— Cara, eu não to em casa agora não mas chega aí, quando você chegar me da um toque que eu te aviso como chegar aqui, vou ali ajudar o pessoal. Falou cara!
— Falou, até logo.

— Ei, põe os feridos pra cá enquanto eu vou dando uma olhada neles. — Paulo comandava o grupo.

Todos ali dispostos a ajudar, retirando os feridos das ferragens. Urros de dor eram ouvidos durante todo o momento, rostos cobertos por sangue por todos os lados. Alberto e Luana trabalhavam juntos auxiliando Paulo, este observava os feridos e fazia os primeiros socorros enquanto os outros três carregavam os feridos das ferragens para o local onde Paulo os assistia.

Dentro de um dos carros havia uma criança, muito assustada e chorando muito. Seus pais que estavam no banco da frente já haviam sido movidos para o local estipulado, Brenno toda hora que chegava no local tentava reconfortar a criança: "Fica calmo, ok", "vai dar tudo certo, a gente vai conseguir tirar você daqui.", ou até "olha seus pais já tão sendo cuidados pelo nosso amigo, fica calmo que eu te tiro daí." Enquanto tentava mover as ferragens, percebeu que não iria conseguir mover nada por lá. Olhou em volta, pegou um cano e o encaixou nas ferragens, moveu-o como uma alavanca e conseguiu abrir espaço.

Entrando no carro, ouviu um barulho semelhando ao de um pano rasgando-se. Chegou perto do menino, ainda muito assustado e pegou-o no colo, levando-o em seguida para perto de seus pais desacordados. O garoto em estado de choque olhava para os pais e gritava alto, tão alto que doía nos ouvidos de todos, menos nos de Brenno.

— Alguém põe uma mordaça nesse garoto. — Gritou Luis.
Pedro chegou perto de Brenno e arrancou o pedaço de blusa rasgada de suas costas e amarrou no garoto — Pronto, agora a gente pode trabalhar sossegado, e vê se para de gritar moleque. — Falou o rapaz com uma cara assustadora para o garoto, como se ele não estivesse assustado o suficiente — Ô Luana fica aqui de baba desse garoto.
— Que isso Pedro, ta muito estressado pro meu gosto viu.
— Ah moleque chato, a gente aqui tentando ajudar e ele atrapalhando.
— Ta bom, volta lá a trazer o pessoal, eu tomo conta dele.
— Luana não deixa ele perto dos pais não, vai lá pra quadra com ele, sei lá — indicou Paulo que voltava sua atenção para os feridos — Aproveita e me da essa mordaça aí, que eu posso usar.

Luis que estava dentro do ônibus via uma cena nada confortante, no fundo do ônibus havia um senhor de idade caído na janela, ao seu lado estava uma imagem desse mesmo senhor observando seu corpo caído no chão. Assim que Luis viu essa cena, ele não pensou duas vezes e saiu correndo do ônibus.

— Caralho velho, tem fantasma lá. Um velho. Tava olhando lá. Caído. Cara. Velho.
— Calma Suíço, tu ta pálido cara, respira e diz aí o que foi — Brenno tentava acalmar o amigo.
— Bicho, eu não entro naquele ônibus nem a pau. Tem um homem morto lá e do lado dele o fantasma dele olhando pra ele.
— Que isso Suíço, tu ta é doido. Eu vou lá ver isso no ônibus, enquanto você fica aqui ajudando os outros, falta bem pouca gente, só mais 3 ou 4, que são os que tão no ônibus, eu pego.

Luis seguiu para ajudar o Paulo enquanto Brenno e Pedro seguiram para o ônibus. Entrando no ônibus não viram nada, apenas o velho caído, mas nada de fantasmas, ainda assim Pedro insistiu em dizer que sentia que ali tinha alguma coisa, algo fraco que os observava. Ouvindo os pedidos de ajuda, os rapazes se conscientizaram que ainda haviam alguns acidentados a ser socorridos e voltaram ao serviço. Não demorou até que todos estivessem reunidos.

— Um morto, onze feridos e uma criança ok. — Contava Alberto.

Paulo já passara para o quinto ferido, quando o primeiro levantou. "Parou de doer." Falava o homem com um rosto sereno, como se tivesse encontrado uma luz e voltara. Seus ferimentos mais leves estavam aos poucos cicatrizando, mas muito mais rápido do que se fosse natural, alguns até suspeitaram que ele teria poder de se regenerar, quando a segunda pessoa levantou na ordem em que Paulo fez os primeiros socorros. Esta segunda pessoa, era uma mulher, e estava muito mais assustada que o primeiro, mas ainda assim disse também que não sentia mais dor, e foi assim com a terceira, o quarto e assim por diante. Todos levantaram-se na mesma ordem em que Paulo cuidou deles. Isso levou todos a acreditarem que o Gordo não só estava indo bem na faculdade de medicina como também ele possuía poderes de cura.

O celular do Brenno tocou uma vez mais. Ele indicou para Aldo como chegar até onde eles estava e logo o sétimo integrante se reuniu ao grupo.

8 comentários:

sobralzinha disse...

ainda n li.. mas vo ler E comentar
xD

sobralzinha disse...

finalmente eu li e já reli.

q nerd hein.. tinha q ser justo um controle na testa do alberto??
não poderia ser um nunchuck ou uma das barbies do brenno??
kkkkkkkkkkkkkkkk

bom, por favor neh perikito
brenno já tá kerendo meter porrada no meu mano por causa dakele com qm será (niver luana)
vc ainda coloca os dois juntos na história.. ta kerendo colocar lenha na fogueira??
=p

eu percebi q o brenno falava com o aldo no telefone.. (seria por causa do cabeçudo?? xD)
mas qm n conhece pode ficar na dúvida.. pelo menos da pra sacar no final

hm.. suíço com medo de fantasma.. existe alguma coisa q eu n conheça ou vc precisava de alguem q visse fantasmas?
=p

o q será q luana vai fazer com a criança?? vai matá-la sem querer??
da ultima vez.. a vítima foi brenno, será q agora a criança será a próxima vítima?

com relação ao paulo.. se ele tem poderes de cura não será condição o suficiente pra ele curar os feridos?? dizer q ele está indo bem na faculdade pode ser exagero...

aa eh.. a estória e fictícia xD

estou competindo com o autor.. qm escreve mais xDD

Periquito8 disse...

hahahahaha
vlw aew pelos comentários. estarei esperando pelo resto do povo comentar.

mas o suíço tem medo de fantasma! la em guajara ele até dormiu abraçado com o tucumbola uuahauahuahauahauah porque tava com medinho
kkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Feliz 2009 pra galera dos Calçaderos!!!! Forte abraço a todos!!

sobralzinha disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk
ooh.. alberto já leu q eu sei..
só n sei pq n comentou ainda
pode brigar

e.. sabia q tinha algum fato por tras q eu desconhecia..
fantasmas... huhuhuhuhuhu..
FANTASMAS... MUWAHAHAHAHAHA
xD

Gordo disse...

me amarrei nesse trecho da história...

eu salvando a galera...pelo menos na imaginação do prikito...

hauhauahauahaua!!!


o luís tomou um cagaço do velho...
acho q o luís pensou q poderia ser o "Seu Lunga" q tava lah estirado no chão...e pra num tumá uma nu zóio por perguntar besteira, achou melhor sair correndo...

hauHAUhuahUAHuhau!!!

té mais calçaderos...

Dexter disse...

Foi mal por soh ta comentando agora, mas vamo la (antes tarde do q mais tarde ^^). Eu percebi umas coisas nesse capitulo...
Primeiro de td: maninha, vc ta começando a ficar obsecada por posts ^^
Segundo (vo usa ";" a partir do proximo saquem soh): Pedro ta tentando me matar de uma forma bem maligna, o pq q ainda num sei auehuaheuahe
;(viram? ^^) Eu sei q eu so meio insensivel qnto ao lance de morte e talz mas daih a eu falar "OK" depois de contar um morto num eh demais n? ^^
; Alem disso... TODOS acreditarem q o gordo ta indo bem na faculdade eh definitivamente demais auehauehuahe

ps: pois eh, por enqnto eh isso soh, agora eh esperar pelo prox eps xD

Brenno disse...

aiuehaiwuehwaiuhiauweha
ou o luis vendo e correndo de fantasma ficou massa demais!!
aieahwiuehawiueahiewhaieuah

olha dizer q o gordo tem poderes de cura tudo bem mais q ta indo bem na faculdade???
aieuawheiuahieuahwiewhaiuhaiwuhe
realmente....
vou ler o outro
vlww