23 de mai. de 2009

Feliz Niver

Hoje é dia de festa! Mais um pedaço de bolo pra guardarem pra mim xD

Desejo, assim como todos do Calçaderos, felicidades para Aldo ^^
muita saúde... juizo... muito dinheiro... muitos doces (em vasilhas de plástico)...




PS: Ei, onde vai ser a festa supresa?? heuheueheuheuhe...

21 de mai. de 2009

Lego procura emprego

Salve salve galera calçadera, enquanto o periquito num da sequencia à história vamos ao nosso intervalo comercial ^^. O video de hoje mostra que a crise ja atingiu até mesmo os pobres legos, que estão tendo que sair a procura de emprego e tudo mais... Confiram!



PS: Na verdade o video é sobre um suposto trote telefonico, mas eu dei uma "adaptada" ^^

18 de mai. de 2009

Matrix

Bom, ainda procuro algo bem interessante. Lembrei desse vídeo e resolvi colocá-lo, pois talvez vcs não conheçam. Enfim, acho q todos são nerds suficientes pra entender xD

8 de mai. de 2009

Descobertas - V - Do Inimigo

Enquanto Pedro acelerava em sua moto, mais o sol subia. Mais calor dentro de seu corpo ele sentia, percebia que seus reflexos estavam aguçados. Acabara de acordar e sentia que tinha energia suficiente para escalar uma montanha, caso houvesse uma em Porto Velho. Nas ruas ainda haviam muitos carros virados, muitas placas caídas, mas nada que o atrapalhasse tanto. Os guinchos haviam retirado uma parte dos carros que atrapalhavam a circulação, e com sua moto ele podia desviar facilmente de qualquer coisa que aparecesse no meio do caminho.

Sua jaqueta de couro balançava ao vento, seu capacete estava firme na cabeça, sua mão puxava o acelerador, e ele seguia para Oeste da cidade, em direção ao rio. Com espanto observou uma nuvem negra formada à sua frente. Seguia para a cachoeira do St. Antônio e era lá onde a escuridão da nuvem se formava. Como um escudo para a luz. Freou a sua moto, observou ao seu redor, estava nesse momento parado na esquina da rua do 5º BEC com a rua que levava ao cemitério. Desceu da moto e procurou algo resistente para carregar consigo, algo como um toco de madeira, com o que poderia se proteger caso alguma coisa viesse a acontecer. Não teve que procurar muito, logo encontrou um galho caído, deu umas batidas com o galho nas árvores para ver sua resistência. A força da batida fez a árvore estremecer deixando cair gotas de orvalho sobre o chão. Esse galho serviria bem.

Prendeu o galho na lateral de sua moto, deixando-o fácil de ser retirado, caso necessitasse. Subiu em sua moto e voltou a acelerar. Quanto mais próximo de seu destino chegava, mais escuro ficava. O céu não demonstrava nenhum sinal de luz, o sol que o aquecia anteriormente não era mais visível, e cada vez ficava mais e mais frio. Ligou a luz alta da moto e continuou seguindo, quando observou um vulto atravessando a rua. Parecia uma pessoa, mas logo entrou na floresta. Pedro diminuiu a velocidade tentou observar melhor as coisas a sua volta, ao invés de focar em um só ponto, olhava tudo. A mata estava muito densa para conseguir enxergar, mas a rua além de ser iluminada pela sua moto ainda era visível. Outro vulto passou às suas costas. Sentiu um calafrio subir-lhe a espinha, seus pelos todos arrepiaram-se, o cheiro de orvalho penetrava-lhe as narinas, misturava-se com o cheiro de mato e materiais em decomposição. Sua pupila dilatou, seu coração começou a bater mais forte.

Um terceiro vulto passou pelo seu lado, dentro da mata. O barulho de galhos se quebrando ao serem pisados fez com que uma quantidade de adrenalina fosse injetada no seu sangue. O sangue de Pedro agora fervia, ele estava preparado para qualquer coisa que aparecesse, não ouvia o motor de sua moto, apenas as coisas ao redor. Algo saiu da floresta, com os braços levantados para pega-lo. Pedro acelerou a moto para cima do que parecia ser uma pessoa possuída por algo sobrenatural. Freou e fez com que a moto derrapasse na lateral, sua roda traseira foi de encontro ao ser estranho, derrubando-o. Outras pessoas apareceram a sua volta. Periquito empinou a moto, como o faz um cavalo preparado para a guerra. Puxou o galho com sua mão esquerda e levantou-o como um guerreiro levanta sua espada sagrada. A moto foi de encontro a um dos seres, atropelou-o, e Pedro acertou um terceiro com seu taco.

Desceu da moto já preparando o apoio da moto para que ela não caísse, enquanto mais barulho vinha da mata. Observou as coisas que o atacaram, o cheiro era forte, de corpos em decomposição, estavam todos bem vestidos, apesar de a roupa estar toda rasgada, dava para perceber que vestiam um traje social, os homens com terno, as mulheres de vestido. Seus rostos lembravam zumbis, se sentiu como em um jogo. Mas dessa vez ele não era um personagem, era real. Com o taco virado para baixo, fincou na cabeça do caído mais próximo, já puxava a arma para pegar impulso e atacar os outros que chegavam, não eram fortes, mas eram muitos, e com certeza muito persistentes. Só paravam depois que quebrava-lhes o pescoço ou a cabeça era praticamente destruída. Após o 6º percebeu que mais e mais continuariam a vir, com um golpe giratório afugentou alguns. Subiu de volta em sua moto, e saiu derrapando rua acima, continuou seguindo em direção ao cemitério.

Um raio iluminou toda a área, à sua frente havia uma legião de zumbis, com sua visão aguçada percebeu por trás deles, acima de uma mureta, equilibrando-se uma garota, vestida de preto, com maquiagem reforçada nos olhos, um batom preto nos lábios, e ela observava tudo calmamente. Os zumbis se aproximando, mais de 200 mortos vivos à sua frente, a menina começou a sorrir e saltou, alto e longe o suficiente para passar todos os zumbis, e cair bem à frente deles.

— Ainda não não é a hora de mortais aqui para incomodar a gente — Sorriu e seguiu em direção aos zumbis, eles abriram passagem para ela e começaram a correr ferozes para cima de Pedro. Periquito deu meia volta com sua moto quando percebeu que atrás dele haviam mais chegando estava rodeado de monstros, uns 500 corpos já estavam ali na rua, acelerou com o taco em sua mão usando-o como uma lança. Qualquer um que estivesse a sua frente seria estraçalhado ele tinha que sair de lá com vida, tinha que encontrar seus amigos.

Uma força de dentro de seu espírito feê-lo gritar, um grito que inspiraria qualquer um em uma batalha. Seu grito fora tão voraz que desnorteou alguns mortos vivos, a moto seguiu em direção dos inimigos, o choque das batidas desequilibrava o motoqueiro, mas não o suficiente para derrubar-lo, alguns ele acertava com o galho, outros, simplesmente passava por cima. O som de ossos quebrando o inspirava a correr cada vez mais. Cabeças esmagadas, braços arrancados, um tapete de corpos, ou partes de corpos, se formava atrás de Periquito, assim que conseguiu abrir passagem, jogou o galho de volta ao mato, e voltou a 140km/h pela rua livre.

Seu corpo começava a esfriar, aos poucos foi diminuindo a velocidade da moto, o coração batendo forte incomodava-o, não passara 2 horas longe de casa mas seu cansaço aparentava o de alguém que tivesse acabado uma maratona. O sol brilhava forte, haviam poucas nuvens no céu, mas as que ali estavam era brancas como algodão. Só pensava em voltar pra casa, tomar um banho e deitar. Dormir o máximo possível, e preparar-se de corpo e mente para qualquer dificuldade.