29 de nov. de 2008

Descobertas II



AHAAAAAAAAAA EH FAKEEEE!!!! Enganei vcs em MUAHAHA. Mas blz vamos ao que interessa.. estava eu outro dia no meu insessante trabalho de naum fazer nada quando minha irmã (provavelmente no mesmo trabalho) me mostrou um site interessante de um Genio que advinha qualquer pessoa que vc esteja pensando (Akinator). O jogo consiste no seguinte: vc clica em play e preenche um pequeno cadastro aih ja começam as perguntas, entaum vc vai respondendo de acordo com as caracteriscas da pessoa q vc imaginou ateh q ele chuta um personagem (detalhe q o filh#@ d# @#$! quase sempre acerta mas blz). Pois bem por enquanto eh soh isso e ateh a prox!

ps: Leitores assiduos do Aventuras de Calçadada perceberão que o titulo fake não tras o hifen separando o nome do capitulo de seu numero. Pois bem, para esses leitores o que eu tenho a dizer eh: SEUS NERDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD!!!!

18 de nov. de 2008

Descobertas - I

O som da moto ia se afastando da casa, o sol brilhava mais forte do que em qualquer outro dia, mas não estava quente. A luz quando chegava nos rostos das pessoas dava uma sensação de conforto, como se uma tempestade de meteoros houvesse passado por ali, e foi justamente isso que aconteceu.

Luis seguiu para a cozinha, quando estava passando ao lado da TV pisou em algo. Um porta retrato estava caído. A foto era muito familiar, Brenno e sua família toda, um ao lado do outro. O mais estranho era o que a foto fazia ali. Periquito estava naquele local e ele não pisou em nada, muito menos foi ele quem derrubou — apesar de ser bem desastrado, não bateu em nada ali — isso deixou uma dúvida no ar.

— Como foi que isso caiu?
— Quando a luz voltou e eu me assustei eu vi isso caindo — A única pessoa que se assustara com a a luz voltando fora Luana.
— Que estranho, isso tava bem no meio do móvel, e não tremeu nada pra isso cair assim. — Quem falou agora foi Brenno, mas logo Dex foi quem interviu.
— Vai ver o tremor de antes foi suficiente pra deixar ele no canto, só não sei como ele caiu.
— Mas quando eu olhei pro porta retrato ele ainda tava no meio do móvel. Aí me assustei e ele caiu.
— Como é que é? Você tava olhando pra ele, se assustou e ele caiu?
— Não sei. Só sei que ele caiu e eu vi ele cair. Mas chega de falar de um porta retrato né, a gente têm mais coisas pra fazer, não acham?
— É, ei Brenno tu não levou nenhum arranhão com a estante? — Dessa vez a pergunta era de Suisso, intrigado com todos os acontecimentos.
— Pô só senti ela caindo mas nada, tipo que nem o Periquito dizia quando eu tinha unha grande e ficava batendo na mão dele saca? Dor até que sente, mas é uma dor suportável, fraca!
— Saquei, cê acha que se eu pegar uma faca você vai se cortar?
— Tu é leso é? Vai se foder cara, ninguém vai pegar faca nem nada.

O pessoal todo riu do comentário do "Rambo", e logo Alberto começou a olhar para a TV se perguntando o que estaria passando, e assim a TV ligou.
— Opa foi mal, sentei no controle — se acusou Luis.
— Pô e eu aqui achando que eu tinha ligado com meu poder.
— Hahaha.. e você acha que pode ligar a TV? Então bora tentar. Muda aew de canal Alberto.
— Sei la como faço isso, até parece que estamos no Heroes, só falta você atravessar paredes.
— Dexa de frescura Dex, se concentra no SBT, sei lá, qualquer canal.

Alberto ficava olhando fixamente para a televisão, todos atentos a qualquer mudança. Seus pensamentos fluíam de uma forma inexplicável, mas afinal qual seria seu poder? Ligar e desligar aparelhos elétricos? Isso seria bem inútil. Ainda assim ele se concentrava na tela, passava um programa tipico de Domingo com um cara gordo, só podiam esperar que em outro canal houvesse um loirinho que sempre tenta superar seus rival no ibope. E foi isso que aconteceu, no lugar do gordo entrou o loiro, e Alberto se impressionou com seu próprio poder.

— Opa, fui eu de novo. Mals aê Dex.
— Vai se foder Suisso. — Alberto já começava a se estressas mas ainda de forma bem humorada, enquanto Brenno e Luana ficavam rindo, Luis segurava o controle evitando as batidas de Alberto.
— Aí não, sai de cima Albertinho, kkkkk. — Continuava agitando Luis.
— Cê ta pedindo em, vou encher de porrada. — Brincava o amigo.

Segurando firme o controle, e curvado feito um corcunda, Luis voltou a ficar sério e em pé. Alberto caído no chão e Luana e Brenno olhando com espanto para os dois. Aparentemente Suisso havia ficado etério por um milésimo de segundo, o suficiente para Alberto perder o apoio e ir direto para o chão e ainda levar um controle na cara, esse saiu da mão de Luis no mesmo momento que Alberto trespassava-o. Pelo menos Luis já sabia algo sobre seu poder, ainda não sabia como controla-lo.

4 de nov. de 2008

O SOL - V

Assim que se sentaram, os amigos começaram a falar sobre os acontecimentos estranhos com detalhes. Pedro estava indignado pelo seu jogo perdido, mas não foi só isso que ele falou.

— Assim que olhei pela janela, fiquei duvidando se aquilo era real, quase acreditei que poderia voar. Peguei meu capacete e subi em minha moto. A pista mais parecia um rio, ou uma corredeira. De repente a minha moto começou a ficar fraca, achei que fosse a gasolina mas eu sei que abasteci ontem. Do nada, a minha moto acelera, empina e eu fico sem saber o que fazer. Me senti como um cavaleiro montado em seu cavalo. Minha moto parecia viva, e começou a andar por cima de toda aquela água. Já presenciei aquaplanagem uma vez, mas isso, isso foi surreal, era como se nada pudesse me parar. Carros no meio da pista, eu desviava. Árvores caídas, eu passava por cima. Nunca pilotei dessa forma na minha vida.

Alberto e Luis comentaram sobre seu trajeto para a casa de Brenno, deixando bem claro que tiveram que fazer muitas curvas e que a cidade parecia ter passado por uma Supernova, isso por que a chuva já havia parado quando eles saíram, imagina um louco que saiu durante a chuva. Todos olharam de canto de olho para Pedro, o louco.

Alguém bate palmas na rua, gritando "Brenno", os amigos olham e se surpreendem. Era Paulo do outro lado do portão, todos duvidavam que ele viesse ao local para se reunir com o pessoal. Paulo chegou e logo comentou o óbvio, "que chuva é essa?" entrou e se juntou à galera.

— Meu pé não ta mais doendo, eu achei que ía doer bem mais, já que a cama caiu em cima dele.
Logo Brenno comentou — Ixi, só caiu a cama? Caiu um monte de coisa em cima de mim e eu não tenho nenhum arranhão.
— Arranhão eu também não tenho, mas já to bom também. E aí, o que contam de novo?
— Tamo vendo quem tem a história mais bizarra aqui, mas falta todo mundo esclarecer o que aconteceu — Comentou Luana, esperando que os outros se pronunciassem.

Logo Alberto contou com detalhes sobre tudo que aconteceu em sua casa, todos estranharam e Pedro indignado fez um comentário muito irritado: "Porra, nem pra eu ter esse poder, assim eu não ia perder meu jogo. Vai que meu videogame queimou, aff".
— Mas isso aí que o Alberto contou não foi nada comparado com lá em casa — Continuou Luis — Tava vendo TV quando faltou luz, apareceram uns fantasmas lá em casa e ainda veio um tal de Senhor de Todo o...— Enquanto completava suas palavras a TV em frente dos rapazes ligou, na TV mostrava um local, com uma igreja e uma corredeira ao fundo, estava tudo preto e branco. Todos tentando observar o máximo possível àquela cena quando a TV desligou novamente. —...Mal.

As Luzes da casa se acenderam como um raio,permanecendo acesas, Luana se assustou com a claridade repentina e todos se entreolharam — É, a energia voltou — Foi o que todos perceberam.

— Aquilo ali não era Santo Antônio? — perguntou Suisso intrigado.
— Acho que sim, e acho que a TV quer que a gente vá pra lá — Pedro continuou — inclusive eu tava indo para aquelas bandas quando resolvi parar por aqui. Lembro de um incêndio naquela direção.
— E tu vai sozinho pra lá agora? — Foi a pergunta de Paulo.
— Tem jeito de alguém mais ir? Então é melhor eu ir sozinho mesmo. Eu ligo de lá — Disse o motoqueiro já se preparando para sair — E esse nome aí "Senhor de Todo o Mal" parece mais coisa de videogame. Que nome idiota para se dar a um chefão.
— Aí você já ta assumindo que ele é o chefão — interferiu Luana — e além do mais, eu também não acho uma boa idéia você ir sozinho lá.
— A qualé, então alguém vem comigo, só passar lá em casa pra pegar o outro capacete.
— Eu ainda tenho um lá em casa, vamos lá pegar e a gente passa lá no Santo Antônio. — Decidiu Paulo.

Os dois saíram, deixando os outros ali sem saber direito o que fazer. Luis queria testar o poder do pessoal. O problema era que ninguém sabia direito os seus poderes então era isso que teriam que descobrir primeiro.